Programa de neoindustrialização do governo federal e a importância dos profissionais da área tecnológica são tema do seminário que a FNE realiza em São Paulo, na próxima segunda-feira (29/9), com a participação do vice-presidente, Geraldo Alckmin.
Conforme vem sendo defendido pelo projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, o País precisa de um projeto que una crescimento econômico, geração de empregos qualificados e inovação tecnológica. Bastante convergente com essas premissas é a proposta anunciada pelo programa Nova Indústria Brasil (NIB), lançado pelo governo federal. Considerando sua relevância, a iniciativa será o tema central do seminário promovido pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) na próxima segunda-feira (29/09), a partir das 9 horas, em São Paulo, com apoio do SEESP.
O evento reunirá representantes do governo, da indústria e da academia para debater os caminhos da reindustrialização e o papel fundamental da engenharia nesse processo. A abertura contará com a participação do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que está à frente do NIB.
Com quatro painéis temáticos, a atividade abordará os eixos e missões previstos no programa governamental e a necessária articulação entre universidades, setor produtivo e representação dos profissionais envolvidos nesse processo. Também estarão em pauta a formação e requalificação dos engenheiros, a automação e a inovação tecnológica, além das oportunidades e incentivo público para startups.
O objetivo da nossa federação, com mais esse esforço de promover o debate de alto nível nas questões ligadas à tecnologia, é contribuir com propostas concretas e factíveis para fortalecer a engenharia nacional e assegurar que o NIB seja efetivamente um motor do desenvolvimento com inclusão, inovação e sustentabilidade.
Se queremos de fato dar o salto de desenvolvimento necessário rumo a um patamar que assegure condições dignas de vida a toda a nossa população e a inserção qualificada do Brasil no contexto global, não é mais possível conviver com a estagnação, a desindustrialização precoce e a dependência crescente de importações.
Certamente faz todo o sentido aproveitar as vantagens competitivas no importante setor do agronegócio, mas é preciso ir além. Áreas como a transição energética e a biotecnologia podem ser excelentes plataformas para o Brasil avançar e exercer um papel de liderança. Priorizar a saúde, com o desenvolvimento de medicamentos, vacinas e testes para detecção de patologias é crucial para assegurar bem-estar público e soberania.
Para que isso seja possível, é preciso investir em ciência e tecnologia e valorizar a engenharia, propiciando condições para que nossos profissionais possam atuar em projetos estratégicos para nossa sociedade.
O NIB se apresenta como uma oportunidade efetiva de levar à frente tais objetivos. Para que seja bem-sucedido, além de seriedade e competência em sua condução, é importante que a ideia mobilize os cidadãos brasileiros, especialmente os profissionais diretamente ligados a ele. A engenharia brasileira está pronta para contribuir.
Vamos juntos realizar essa importante discussão.