Entidade que reúne engenheiros, farmacêuticos e odontologistas, tem também agenda prioritária voltada ao desenvolvimento nacional, à democracia e ao fortalecimento das entidades representativas dos trabalhadores.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU) nasceu, em 2006, de uma necessidade premente de representação por parte de categorias como engenheiros, farmacêuticos e odontologistas, que a compõem atualmente.
Como quadros técnicos inseridos no sistema produtivo e no serviço público ou como cidadãos que desejam atuar pela construção de um país melhor, esses profissionais ansiavam por uma entidade qualificada que pudesse encampar suas reivindicações.
Tendo essa demanda colocada claramente e a diversidade de lutas das federações e sindicatos que abriga, a CNTU tem como norte de atuação defender os legítimos interesses dos seus representados e debater os problemas nacionais, sempre buscando contribuir com soluções factíveis.
Por fim, a confederação se alia à pauta mais ampla do movimento sindical brasileiro e levanta a bandeira prioritária do fortalecimento das entidades representativas dos trabalhadores, aspecto essencial a uma sociedade democrática.
Travar essa luta na atualidade implica, entre outros desafios, superar os efeitos nefastos da Lei 13.467, que instituiu a malfadada reforma trabalhista em 2017. Sob o pretexto de “flexibilizar” as regras e gerar empregos, a mudança retirou direitos, abriu caminho ao avanço da precariedade, trouxe insegurança jurídica, dificultou o acesso à Justiça e, principalmente, criou embaraços ao sindicalismo em defesa dos empregados.
Para além da tentativa de asfixia financeira como forma de impedir a ação sindical – já que nada foi instituído em substituição ao custeio existente antes da mudança na legislação – é preciso ainda enfrentar o discurso antissindical, que se origina de desinformação produzida pelos que desejam a superexploração. Lamentavelmente, essa narrativa ganha ampla repercussão em muitos meios de comunicação, sem o devido espaço ao contraditório.
Apesar das dificuldades, o movimento sindical brasileiro, majoritariamente sério e comprometido com a busca de melhores condições de vida para a população, vem superando obstáculos e mantendo sua atuação para garantir o fundamental equilíbrio nas relações entre patrões e a mão de obra que gera a riqueza nacional.
Prestes a completar 20 anos de existência, a CNTU está em campo, desde sempre, para se somar a essa luta.