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Cresce Brasil

“O conceito de campo é muito útil para descrever interações a distância.”
(de um dicionário de ciências)

O campo dos médicos é a saúde; o dos advogados, o direito; o dos professores, a educação. Qual é o campo dos engenheiros? É a produção e a produtividade. 

Na brutal crise econômica que sofremos, com restrições deliberadas ao Estado e às empresas de engenharia e com propostas de soluções econômicas que aprofundam a recessão e fortalecem os rentistas, o campo dos engenheiros – assim como todos os trabalhadores e a maioria da sociedade – sofre um ataque desmedido.

O conjunto do movimento sindical tem reagido com unidade de ação na luta para não perder direitos e na busca de alternativas para a retomada do desenvolvimento. Exemplos convincentes foram a manifestação do dia 22 em São Paulo (organizada por todas as centrais sindicais) e a participação efetiva no novo Fórum Nacional de Desenvolvimento Produtivo, reencarnação das câmaras setoriais. Aquilo que as direções sindicais têm proposto e executado, a FNE (associada também àquelas iniciativas) pretende fazer em seu campo com a “Engenharia Unida”.

Fortalecida pela experiência adquirida no projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, a FNE propõe a todo o campo da engenharia um conjunto de propostas, iniciativas, publicações, articulações, frentes parlamentares, eventos, discussões, manifestações, campanhas, premiações e tudo mais com o objetivo de superar a recessão, reorganizar o setor produtivo, fortalecer o Estado em seu papel estratégico, revigorar a ideia e a prática de projetos – a começar por um projeto nacional com inclusão social e soberania – e garantir os direitos e conquistas dos profissionais. A “Engenharia Unida” é a unidade de ação no campo dos engenheiros.

Em sua abrangência, pode ser memorizada nas quatro letras E: empresas, escolas, entidades e engenheiros. Em cada um desses segmentos, pretende-se suscitar um movimento unânime e harmônico, com projetos factíveis, capaz de enfrentar os ataques ao campo da engenharia, dar coesão aos profissionais (estudantes, estagiários, recém-formados, empregados, autônomos, aposentados, liberais e empresários), recuperar o merecido prestígio da profissão e compor, juntamente com o conjunto produtivista da economia e os demais trabalhadores, um eixo de superação da crise.

 

João Guilherme Vargas Netto é analista político e consultor sindical da FNE

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