Os grandes desafios da terceira gestão do presidente Lula são os de garantir a normalização da vida nacional, valorizar a democracia, destravar a economia e distribuir renda, eliminando a fome.
Em cada uma destas tarefas deve contar com o apoio ativo do movimento sindical que compartilha tais objetivos.
Na condução desses esforços seu papel é relevante no destravamento da economia e na distribuição de renda, sobre os quais os trabalhadores e as trabalhadoras – representados pelos sindicatos e demais entidades – têm interesse direto.
Basta citar o apoio recente e unânime das centrais sindicais ao NIB (Nova Indústria Brasil) e a luta permanente pela valorização do salário mínimo, os ganhos reais de salários e outras conquistas, a correção da tabela do IR, a baixa da taxa Selic, medidas distribuidoras de renda e de enfrentamento da queda dos salários na distribuição funcional da renda em sua disputa com o lucro.
É nesse esforço conjunto que se demonstra a relevância do movimento sindical e cada dirigente e cada ativista deve estar consciente de suas responsabilidades e de suas atitudes, afirmando a cada momento aos trabalhadores e às trabalhadoras – e para a sociedade – seu papel, evitando qualquer alienação, distração e descaso.
Valorizar o que se está fazendo – e a justeza do que é feito – são ingredientes fundamentais para se fazer cada vez melhor o que deve ser feito.
João Guilherme Vargas Netto é analista político e consultor sindical da FNE