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Em paralelo com as iniciativas das direções sindicais superiores existem todo um mundo de problemas do dia a dia a serem enfrentados nas bases sindicais.

Os dirigentes das centrais sindicais unidas manifestaram-se ontem, em Brasília, cumprindo os protocolos sanitários e apresentando ao Congresso Nacional a pauta legislativa de interesse dos trabalhadores, organizada pelo DIAP.

Auxílio EmergencialDentre todas as cláusulas assinaladas a reivindicação de 600 reais de auxílio emergencial para todos os necessitados enquanto durar a pandemia ocupa o lugar central, por sua abrangência, relevância e urgência. Para tanto os dirigentes conclamaram os parlamentares a discutirem e votarem a MP 1.039, ampliando o atual auxílio merreca e interditando qualquer manobra dilatória e confusionista do governo.

Enquanto isso, na vida dos trabalhadores nas empresas, vão acontecendo os mil e um episódios do dia a dia e que demandam ação sindical.

É o protocolo sanitário que não está sendo respeitado e cumprido, é a data-base vencida sem que o patrão consinta em negociar, é o trabalho remoto com jornadas abusivas, é o atraso ou o não pagamento de salários, é a não correção da PLR, é a demissão de um cipeiro cuja estabilidade é negada, é a intransigência de um chefe assediador, é a organização pelo RH da empresa de listas de “oposição” ao sindicato, é a ameaça de demissão individual ou coletiva, enfim é o purgatório das dificuldades dos trabalhadores que exigem a resistência sindical.

A combinação – na cúpula e na base – destas iniciativas (além daquelas de solidariedade social) é que garante a relevância do movimento. Cada dirigente sindical, não importa seu papel ou sua proeminência, terá sua responsabilidade definida e será biblicamente pesado, contado, avaliado pelos trabalhadores e pela sociedade.

 João Guilherme Vargas Netto é analista político e consultor sindical da FNE

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