As denúncias de funcionários contra a Agespisa ganharam destaque no jornal Diário do Povo nesta-feira, que relatou a reunião realizada entre trabalhadores, advogados e lideranças sindicais na sexta-feira(14), para tomada de providências.
São mais de 3 mil empregados, entre efetivos e terceirizados, que sofrem pressões da empresa após a privatização. O presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Piauí (Senge-PI), Florentino Filho, denunciou um clima de tensão extrema entre os funcionários, atribuindo a situação a ameaças veladas de demissão caso não haja adesão ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) da Agespisa.
Além dos problemas de assédio, ele falou ao jornal sobre a legalidade questionável do processo de privatização,em que o patrimônio da Agespisa, avaliado em R$ 5 bilhões, foi entregue à iniciativa privada por R$ 1 bilhão, parcelado em 21 anos. “Foi um processo totalmente irregular e ilegal. Atropelaram tudo. Só teve uma empresa interessada, a AEGEA, que levou todo o saneamento do estado a um valor muito abaixo do real.” - afirmou.
O Senge-PI, junto com lideranças sindicais e advogados, estudam estratégias para barrar demissões e garantir direitos trabalhistas.
Confira a reportagem do Diário do Povo.