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Hoje a prestação do serviço de saneamento básico no Brasil é realizada 93% por empresas públicas e 7% por empresas privadas. E nessa pequena fatia atendida pelo setor privado, a maioria nunca atingiu a universalização do saneamento básico. Exemplo disso é a cidade de Manaus, capital do Amazonas, onde o sistema é privado há mais de 20 anos e continua com o índice pífio de esgoto coletado de apenas 12% e índice de perdas de água na distribuição superior a 70%.   Por isso, o  especial da TV Senge SC "Saneamento é Saúde Pública" adverte que é preciso tomar muito cuidado com a falácia da privatização do saneamento  

O vídeo destaca que, na década de 1960, nem 50% da população do Brasil tinha acesso à água tratada. E foi somente com a implantação do Plano Nacional de Saneamento, juntamente com a criação das companhias estatais e disponibilidade de recursos do governo federal, que foi possível universalizar o abastecimento com água tratada nas cidades brasileiras, entre 1970 e 1985. Mas esse verdadeiro milagre do saneamento, alcançado em cerca de 5000 municípios, se deu graças às companhias estaduais de saneamento, sem nenhuma participação privada.  

O Senge-SC afirma que o desmonte das empresas públicas trará sérios riscos à sociedade, principalmente às pequenas e médias cidades e às populações mais carentes. Cidades como Berlim, Paris e Buenos Aires já experimentaram esse modelo privatizante e lá os serviços pioraram e a tarifa aumentou. E faz um alerta: o Brasil não pode seguir na contramão do mundo civilizado. Os engenheiros de Santa Catarina defendem a melhoria da gestão do saneamento, mas jamais o desmonte da maioria das empresas do setor.

Confira no vídeo abaixo, produzido pela TV Senge-SC, os riscos e as consequências dessa MP. 

 
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