As pressões do movimento sindical e parlamentares contra a aprovação da Medida Provisória (MP) 1031/21 que autoriza a privatização da Eletrobras e até memo a negociação do relator da matéria com o próprio governo ainda estão em curso, mas o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), quer votá-la ainda nesta quarta-feira.
Na conjuntura atual, quase todas as atenções estão voltadas para os rumos da na próxima quarta-feira (19).CPI da Covid-19 e o avanço da pandemia, com problemas que se agravam para uma população que não tem como acessar os meios mais básicos de subsistência, se uma política efeita de auxilio emergencial, já que os valores atuais estão bem abaixo do R$ 600 defendidos por todo o movimento sindical.
Mas os trabalhadores do setor elétrico e a engenharia nacional, junto com parlamentes que se opõe à privatização da empresa estratégica para para o país, estão acompanhando de perto, pressionando pela não votação da medida e buscando mobilizar a sociedade para impedir mais esse desmonte de um setor fundamental do Estado brasileiro.
Ontem, (18), um ato presencial na Câmara dos Deputados chamou a atenção para os riscos da aprovação da proposta, enquanto ocorria também uma assembleia virtual dos eletricitários para demarcar a posição e estratégias contra a medida, além de avaliar seu impacto para os trabalhadores e a população. Se aprovada, o Estado perderá o controle da principal holding de energia da América Latina, responsável por 31% da geração e 47% da transmissão no País, que deu origem ao bem-sucedido sistema interligado brasileiro.
A FNE sem se posicionado e mobilizado contra isso. Alertando para o risco de se repetir o blakout vivivo pela população do Amapá, a federação e suas bases sindicais enfatizaram em nota que as privatizações das dstribuidoras de energia elétrica no Brasil tem sido marcadas por “tarifas altas e apagões ... com sérias consequências para as populações dos estados de Goiás, Acre, Rondônia, Roraima, Amazonas, Piauí e Alagoas, que penam com o descaso na prestação de serviço”.
Insistindo na necessidade de um amplo debate na sociedade para tratar do futuro da holding e preservar sistema elétrico nacional, o presidente da FNE, Murilo Pinheiro, considera "descabido que tema dessa magnitude seja tratado pelo mecanismo da medida provisória".
Por meio da plataforma “Na Pressão” é possível entrar em contato direto com os parlamentares, enviando mensagens por e-mail, WhatsApp e redes sociais, opondo-se à aprovação da MP. Basta dizer: "Não à privatização da Eletrobrás!".