O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) elaborou, a pedido da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), o “Perfil ocupacional dos profissionais da engenharia no Brasil”, utilizando dados fornecidos pelos empregadores ao Ministério do Trabalhoe Emprego. O estudo mostra crescimento de 87,4% nos empregos formais entre 2003 e 2013, com um salto de 127,1mil para 273,7 mil postos com carteira assinada no País e aponta a clara relação entre aquecimento da atividade econômica e oportunidades para os engenheiros.
A base de dados utilizada - RelaçãoAnual de Informações Sociais (Rais) - é considerada uma das mais importantes fontes para o estudo do mercado de trabalho no País, dada sua abrangência nacional e a possibilidade de desagregação das informações segundo categorias geográficas, setoriais, por atributos pessoais– como sexo e idade – e por características dos estabelecimentos, como porte e atividade, entre outras. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, a Rais cobre aproximadamente 97% domercado de trabalho formal, o que a torna praticamente um censo dos trabalhadores formalmente vinculados a estabelecimentos.
Diretamente afetada pela economia do País, a engenharia unida tem a responsabilidade, segundo o presidente da FNE, Murilo Pinheiro, de oferecer saídas à crise econômica e "fazer ver aos nossos governantes, parlamentares e líderes empresariais que a solução está no desenvolvimento, na produção e no apoio à inovação e à produtividade".
Confira o resultado do estudo que mostra também a performance das engenharias com maior variação de índices de emprego e valorização salarial no período analisado no Perfil ocupacional dos profissionais da engenharia no Brasil.
Fonte: noticia-dieese_e_fne_divulgam_quotperfil_ocupacional_dos_profissionais_da_engenharia_no_brasilquot-110217_22102015
Autor: Redação FNE