Período de muito trabalho e desafios, 2024 se encerra registrando ações e iniciativas importantes da nossa federação. Em 2025 continua o trabalho em defesa dos engenheiros e pelo desenvolvimento.
Um período de muitos obstáculos a serem ultrapassados, mas também de conquistas fundamentais e, sobretudo, com muitos motivos para se comemorar. Este é o balanço que podemos fazer para a FNE do ano que em breve se encerrará, marco dos 60 anos da entidade, completados em fevereiro último.
Essa trajetória foi lembrada ao longo de 2024 em diversos eventos e iniciativas que, além de renderem homenagens às realizações do passado, visaram demonstrar a disposição e a capacidade de trabalho para fazer frente aos desafios de hoje e do futuro.
Essa tônica está expressa, por exemplo, no livro comemorativo aos 60 anos que destaca as missões fundamentais de defender os engenheiros e contribuir com o desenvolvimento nacional, levando em conta as transformações tecnológicas que afetam a sociedade como um todo e a profissão em particular.
Em um ano de muito trabalho, a FNE, por meio dos seus sindicatos filiados, atuou para defender os legítimos interesses dos seus representados junto às empresas e sindicatos patronais em inúmeras negociações coletivas.
Mantendo seu compromisso de contribuir com o desenvolvimento e o bem-estar da sociedade a partir da elaboração de propostas e da participação no debate público, a federação lançou mais uma edição do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, com sugestões à construção de cidades inteligentes.
O documento foi entregue a dezenas de candidatos a prefeito e a vereadores nas eleições de 2024, muitos dos quais também participaram dos debates promovidos pelos sindicatos da nossa base, a exemplo do ciclo “A engenharia e a cidade”, realizado pelo Seesp, com os que pleitearam a Prefeitura da capital paulista.
Ainda em 2024 a FNE realizou o XII Congresso Nacional dos Engenheiros (Conse), promovendo a reflexão e a proposta de ações em questões essenciais à categoria, como inteligência artificial, engenharia de manutenção e mudanças climáticas.
Necessário dizer que tudo isso se deu com grandes dificuldades, tendo em vista que ainda se aguardam medidas em prol do fortalecimento do movimento sindical, essencial à garantia de uma sociedade democrática, em que haja equilíbrio entre capital e trabalho. Os males trazidos pela reforma de 2017, que retirou direitos, dificultou o acesso à Justiça e criou uma série de embaraços à atuação das entidades representativas dos trabalhadores, seguem vigentes e precisam ser enfrentados.
Que a tarefa de buscar um modelo que corrija essas distorções seja cumprida o mais breve possível e tenhamos um 2025 de paz, justiça e prosperidade para o povo brasileiro.
Murilo Pinheiro – Presidente