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Neste 11 de dezembro, data em que se celebra o Dia do Engenheiro, vamos comemorar e reivindicar o justo reconhecimento à categoria que trabalha todos os dias por um mundo melhor. 

Ilustração - Dia do EngenheiroEm dezembro, além das festividades de final de ano, os engenheiros comemoram ainda o dia 11, consagrado em sua homenagem, na data do decreto de 1933 que estabeleceu a regulamentação do exercício da profissão, juntamente com a arquitetura e a agrimensura.

É certamente momento de celebrar uma atividade que está diretamente ligada ao desenvolvimento, ao bem-estar da população e à preservação ambiental. Onde existe engenharia há geração de riqueza com uso racional dos recursos naturais, segurança e conforto para as pessoas, inovação e ganhos de produtividade. Onde ela falta há desperdício, acidentes e ineficiência.

Por isso mesmo, cabe aproveitar a ocasião para lançar luz sobre a importância de valorizar essa categoria, seja no setor público ou no privado. Para que possam dar a sua melhor contribuição à sociedade, os engenheiros precisam em primeiro lugar ter oportunidades de trabalho e inserção social. O Brasil deve formar cada vez mais e melhores profissionais e criar um ambiente socioeconômico que lhes permita atuar, desenvolver produtos e processos que façam o País avançar.

Além disso, esses profissionais merecem uma justa remuneração, compatível com a complexidade de seu trabalho. O salário mínimo profissional estipulado na Lei 4.950-A/1966, o qual precisamos defender arduamente junto ao Congresso há alguns meses, é um dispositivo norteador para essa questão e deve ser respeitado. Nada virá de bom da precarização e da superexploração dos trabalhadores em geral, e sobretudo dos quadros qualificados. É preciso criar uma dinâmica virtuosa de desenvolvimento na qual caibam a prosperidade das empresas e o bem-estar da sua mão de obra, cidadãos e consumidores, com direito a uma vida digna. 

Por fim, o trabalho do engenheiro exige respeito ao seu conhecimento, que não pode ser suplantado por interesses políticos, econômicos ou de qualquer natureza. A responsabilidade do profissional, em todos os segmentos e modalidades, é muito mais que mera burocracia e exige que lhe seja garantida autonomia técnica.

Por tudo isso, a FNE, que representa cerca de 500 mil profissionais em todo o País, luta, histórica e cotidianamente, em defesa dessas bandeiras, empenhando-se pelo reconhecimento dos engenheiros, independentemente de como se dá sua atuação, como servidor público, empregado do setor privado, autônomo ou empresário.  

Parabéns aos engenheiros brasileiros que trabalham todos os dias para contribuir com a construção de um País desenvolvido, justo e democrático. Viva o 11 de dezembro!

Murilo Pinheiro – Presidente

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