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Cresce Brasil

Engenheiro traz em matéria de capa nesta primeira edição de 2017 a perspectiva de atuação da Frente Parlamentar Mista de Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional, que elegeu como prioridade a retomada das obras paradas no Brasil. Ainda na pauta desse colegiado o projeto de lei que cria a carreira de Estado para os engenheiros.

É sabido nacionalmente que o Nordeste, especialmente o estado do Ceará, passa por uma das piores crises hídricas dos últimos séculos. A região convive ciclicamente com a escassez de água, que tem sido objeto de soluções emergenciais que vêm, ao longo do tempo, atendendo a população, mesmo que de forma precária. As alternativas nesse sentido têm sido carros-pipa, açudagem, perfuração de poços, dessalinizações e adutoras, dentre outras.

Reunindo especialistas e representantes das categorias a ela filiadas – engenheiros, nutricionistas, farmacêuticos, odontologistas e economistas –, em sua 10ª Jornada Brasil Inteligente, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU)  colocou em pauta o “Brasil 2022 – O País que queremos”. O evento ocorreu em 2 de dezembro, na sede do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp), na capital paulista. A entidade promotora apresentou ao debate o projeto Brasil 2022, que visa ações e propostas rumo à soberania e ao desenvolvimento nacional no ano do Bicentenário da Independência.

Aprovada em 13 de dezembro em segundo turno no Plenário do Senado e promulgada no dia 15, a Proposta de Emenda à Constituição nº 55 vem sendo alvo de protestos desde que foi apresentada pelo Executivo Federal à Câmara dos Deputados (sob o nº 241). Representantes de entidades da área, reitores, professores e estudantes de universidades públicas de todo o Brasil têm demonstrado que a medida, conhecida como PEC do teto dos gastos públicos, representará retrocesso em áreas essenciais, como educação e ciência, tecnologia e inovação (C, T & I). Tal institui a partir de 2017 novo regime fiscal e congela por até 20 anos as chamadas despesas primárias – que englobam todos os gastos sociais e investimentos – ao patamar de 2016. A correção se dará a valores de referência relativos aos 12 meses anteriores, corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A limitação poderá ser revista somente após dez anos de sua vigência.

Destravar as mais de 5 mil obras paradas, segundo levantamento feito pelo Instituto Nacional de Recuperação Empresarial, e garantir a aprovação de projeto (PLC 13/2013) que cria a carreira de Estado, em todos os níveis de governo, para engenheiros e arquitetos, são pontos prioritários da Frente Parlamentar Mista de Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional, lançada em 22 de novembro de 2016 pelo Congresso Nacional. A pauta é defendida pelo deputado federal Ronaldo Lessa (PDT-AL), presidente da frente: “Nada mais justo e correto que garantir a eles uma carreira compatível à sua importância ao País.”

RS

Em pauta, desafios do desenvolvimento sustentável

No dia 8 de dezembro último, ocorreu o Seminário “Desafios do desenvolvimento sustentável” com o apoio da FNE, em Porto Alegre, marcando o Dia do Engenheiro – 11 do mesmo mês – e a comemoração dos 75 anos do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio Grande do Sul (Senge-RS). O presidente da entidade, Alexandre Wollmann, saudou os presentes e falou da satisfação de realizar um evento oferecendo à sociedade espaço para discussão e análise de cenários, de forma técnica e comprometida com o desenvolvimento socioeconômico do estado e do Brasil. Para ele, o tripé do desenvolvimento econômico, social e ambiental não caminhou de forma integrada ou  sequer equilibrada: “É mais do que hora de darmos uma guinada, de resgatarmos valores, recuperarmos danos e adotarmos posturas preventivas e de respeito à natureza e à sociedade. A engenharia e os engenheiros têm um papel decisivo nessa caminhada.” Durante o dia, especialistas, profissionais do mercado, professores e representantes de entidades discutiram o impacto das ações humanas e organizacionais nas últimas décadas, assim como alternativas e posturas sustentáveis à sociedade e empreendedores. O conteúdo apresentado no evento está disponível no link https://goo.gl/CxADbo.

A agricultura brasileira teve notório avanço desde a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em 1973, em que grandes extensões de solos inférteis se transformaram no único modelo de plantio no mundo adaptado ao cinturão tropical. À frente da Embrapa há quatro anos, Maurício Antonio Lopes acredita que o trabalho da empresa se solidifica devido à inovação e criatividade. “O Brasil é sempre lembrado em outros países como aquele que faz o dever de casa na alimentação e na agricultura”, afirma. Em reconhecimento a esse sucesso, em 9 de dezembro último, ele foi um dos seis premiados pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp), como Personalidade da Tecnologia 2016. Em entrevista, Lopes fala sobre os avanços na agroindústria e a importância de ciência e tecnologia no setor.

O que antes era visto como hobby tornou-se um negócio promissor, e tem crescido o mercado das aeronaves não tripuladas, os chamados drones – que em inglês significa zangão ou zumbido. Desenvolvido pela indústria bélica e utilizado desde a Segunda Guerra Mundial, graças à instalação de um câmera digital que permite visualizar a área sobrevoada, o equipamento ganhou inúmeras aplicações.

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