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Cresce Brasil

Artigo especial da nova edição da Ciência & Cultura discute a história da Astronomia no Brasil, desde a chegada de Cabral até a Independência, com nício num dos primeiros usos da determinação astronômica da latitude, inventada pelos portugueses para a Arte de Navegar

Caravelas portuguesas [Cultura.pt]A História da Astronomia no Brasil, desde a chegada de Cabral até a Independência, tem início num dos primeiros usos da determinação astronômica da latitude, inventada pelos portugueses para a Arte de Navegar e termina praticamente quando a determinação astronômica da longitude se tornava satisfatoriamente precisa e viável. Isso é o que discute artigo da nova edição da revista https://revistacienciaecultura.org.br/', 'Ciência & Cultura: 200 anos de ciência e tecnologia no Brasil.');" style="box-sizing: border-box; background: transparent; color: rgb(66, 139, 202); text-decoration: none;">Ciência & Cultura: 200 anos de ciência e tecnologia no Brasil.

Mas esse foi apenas o início de uma longa atividade cheia de aventuras. Ao longo de sua história, ocorreram inúmeros eventos importantes. De acordo com Oscar T. Matsuura, docente aposentado do Departamento de Astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, o contexto da História da Astronomia é a História do Brasil, em que merece destaque a ocupação territorial que, começando obviamente pelo litoral, encontrou condições conjunturais político-econômicas que determinaram a interiorização e a expansão além do meridiano de Tordesilhas. O contorno atual do Brasil é resultado dessa interiorização, articulada com Cartografia e Diplomacia.

“Com a transferência da sede do reino de Lisboa para o Rio de Janeiro, a segurança territorial e ausência de pessoal qualificado na agora ex-colônia eram as preocupações que demandavam ações imediatas. A segurança territorial implicava no conhecimento dos limites do território Brasil e na constituição de forças militares capazes de defendê-lo da cobiça de estados estrangeiros”, explica o pesquisador, em artigo para a revista.

Segundo Matsuura, apesar de todos os percalços em seu caminho – assim como no caminho de toda a ciência brasileira – a Astronomia conseguiu se desenvolver com êxito no Brasil. Hoje, a área responde à diversidade cultural para promover a proteção e o respeito aos conhecimentos tradicionais, incluindo as áreas Arqueoastronomia e Etnoastronomia. “No Brasil, que não só é extenso territorialmente, mas abriga a maior parte da Amazônia, meio ambiente é tema prescrito originariamente. Aqui foram e continuam sendo desenvolvidas pesquisas sobre a nossa Astronomia nativa e inclusive sobre a Etnoastronomia de raízes africanas. Nesta matéria já foram apurados interessantes conteúdos astronômicos que podem enriquecer o ensino da história e cultura indígena e afro-brasileira”, afirma.

Leia o artigo na íntegra em Ciência & Cultura

 

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