Fortalecer a FNE e seus sindicatos a serviço da engenharia e o desenvolvimento nacional, defender direitos trabalhistas e sindicais contra ataques, promover e apoiar campanhas negociais de sua base sindical são compromissos da nova diretoria da federação, eleita no XI Conse, em setembro de 2021.  Reeleito presidente, Murilo Pinheiro convocou mais uma vez a engenharia a atuar unida e reafirmou o papel da FNE ao articular propostas para superação da crise agravada pela pandemia de covid-19. "A credibilidade alcançada pela FNE é colocada mais uma vez à disposição de nosso país", afirmou.

Eixo fundamental das propostas da federação para o Brasil desde o lançamento do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, a busca de um crescimento sustentável é outro compromisso acenado no X Conse para a nova gestão, como estratégia crucial frente às incertezas vindas das crises dos países europeus e que introduziram no cotidiano brasileiro, junto com a preocupação com a pandemia de covid-19,  tópicos como juros, instabilidade monetária, desequilíbrio de importações e exportações. "Apesar desse cenário, que é certamente assustador, é preciso escapar à paralisia, arregaçar as mangas e atuar efetivamente dentro das nossas possibilidades em defesa da engenharia, dos seus profissionais e pelo desenvolvimento nacional, ainda que as dificuldades se multipliquem." - afirma Murilo.

O programa de trabalho para o próximo triênio engloba a contribuição ao debate pela retomada da expansão econômica a partir do projeto “Cresce Brasil”, o fortalecimento da luta sindical,  a assistência aos profissionais que enfrentam inúmeras dificuldades com um mercado de trabalho desfavorável já há alguns anos, e a defesa do salário mínimo profissional definido pela Lei 4.950-A/1966, que tem sido alvo de ataques frequentes no Legislativo e no Judiciário.

Assegurar o financiamento da atividade sindical é um direito dos trabalhadores e uma importante demanda que a FNE defenderá juntamente com suas entidades, seja nas vias políticas ou negociais.

Para enfrentar esses desafios, a FNE passa a contar com quatro novas diretorias de departamentos. A atualização se deu mediante aprovação na plenária de mudança estatutária, na busca por ampliar a eficiência da federação, quando cerca de 145 delegados deram seu aval, por unanimidade, aos seguintes nomes: José Manoel Ferreira Gonçalves (Departamento de Relações Jurídicas e Legislação), Diego Mizette Oliz (Ação Social e Cidadania), Sebastião Fonseca (Meio Ambiente e Sustentabilidade) e José Ailton Ferreira Pacheco (Departamento de Assuntos Estratégicos).

Os impactos da pandemia estão presentes na economia e nas formas de trabalho, especialmente do home office. Reflexo disso, e também do uso crescente dos recursos digitais, a cerimônia de posse terá formato híbrico, sendo realizada no Auditório do SEESP, em São Paulo, mas contando com participações online e transmitida diretamente da FNE nas redes sociais.

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Confira aqui as propostas de trabalho da FNE para o próximo triênio.