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A importância da CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Universitários), para os profissionais e para o Brasil foi demonstrada no seminário de lançamento da entidade, realizado em 28 de novembro em São Paulo. Prestigiaram a iniciativa cerca de 300 pessoas, de diversas categorias profissionais e estados brasileiros, além de autoridades. Antigo anseio dos trabalhadores de nível superior, a decisão de constituir a nova entidade ocorreu em assembléia efetuada há cerca de dois anos, com a participação das federações dos engenheiros, dos economistas e dos nutricionistas. Fruto de muita luta, o registro sindical saiu em 9 de outubro e a carta que documenta sua existência foi entregue no dia 22 do mesmo mês, em Brasília, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, ao presidente da CNTU, Murilo Celso de Campos Pinheiro, que também está à frente da FNE.

No seminário de lançamento da nova confederação, ele destacou a importância dessa organização enquanto representante dos profissionais universitários. “Temos que ter a linha desses trabalhadores e apresentar propostas para contribuir com a sociedade e o desenvolvimento do País”, enfatizou, apontando a atuação da CNTU para além das questões meramente corporativas e da defesa dos interesses das categorias que a formam.

Representando Luiz Antonio de Medeiros Neto, secretário Nacional das Relações do Trabalho, a coordenadora-geral dessa divisão do Ministério do Trabalho e Emprego, Zilmara David de Alencar, lembrou o empenho das federações na busca pela regulamentação da CNTU e também ressaltou sua importância. “Essa confederação, para nós, é um exemplo de luta e afirmação da proposta da Secretaria de promover entidades representativas. É a primeira a obter o registro sindical após a edição da Portaria 186 (que institui as regras atuais para tanto). É um marco de uma nova era.” Para Marcos Túlio de Melo, presidente do Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), a nova entidade soma-se às lutas pela defesa do emprego, da valorização do trabalho formal e da continuidade do crescimento. “É um salto na organização dos trabalhadores universitários.” Salientando que o movimento sindical brasileiro sempre esteve presente nos momentos decisivos na vida do País, como esse em que apresenta propostas para o enfrentamento da crise financeira, o analista João Guilherme Vargas Netto afirmou: “A CNTU se insere com força, ênfase e precisão nesse quadro.” Para o presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Marcio Pochmann, tal terá papel fundamental na construção de um novo padrão civilizatório e em um projeto na sociedade do conhecimento em que todos tenham pelo menos o nível universitário. “Os senhores vão ter que considerar essa pauta. Isso fará a diferença, o sentido da vida e do Brasil.”

Entre as inúmeras autoridades presentes que destacaram a importância da nova entidade, os deputados federais Paulo Teixeira (PT-SP), Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Walter Ioshi (DEM-SP); os estaduais Campos Machado (PTB-SP) e Simão Pedro (PT-SP); o chefe da Casa Civil do Governo de São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira Filho, e o secretário de Estado do Esporte, Lazer e Turismo de São Paulo, Claury Santos Alves da Silva; os vereadores paulistanos Chico Macena (PT), Eliseu Gabriel (PSB) e o eleito Marcos Cintra (PR); e o presidente do Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo), José Tadeu da Silva. Além de representantes de centrais sindicais e de federações profissionais, como dos médicos e dos advogados. E, é claro, dos nutricionistas, na pessoa de sua presidente, Maria Terezinha Oscar Govinatzi, e dos economistas, Edson Benedito Roffé Borges, que compõem a diretoria da CNTU.

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