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A tarde do dia 6 de novembro foi reservada à apresentação de representantes de empresas no II EcoSP (Encontro de Meio Ambiente de São Paulo). Em exposição, as tecnologias e projetos para minimizar os impactos ambientais decorrentes de suas atividades. De um universo pesquisado de 527 das maiores indústrias, solução para os resíduos sólidos é buscada por 75%. O dado corresponde a uma pesquisa da Revista Análise e foi apresentado por Diógenes Del Bel, presidente da Abetre (Associação Brasileira das Empresas de Tratamento de Resíduos). Ainda conforme sua explanação, nessa área, o maior desafio diz respeito às micro e pequenas empresas, em que o nível de informalidade é muito elevado. “Na construção civil, 60% atuam na ilegalidade.”

Para ele, o grande objetivo é conter os passivos, os quais exigiram gasto em correção no ano de 2005 da ordem de R$ 400 milhões. Uma forma de evitá-los, ensinou, é promover a gestão ambiental. Modelo de gerenciamento total denominado TWM foi abordado por Antonio Otavio Neves Januzzi, gerente de tecnologias da Cavo Serviços e Meio Ambiente.

Também nesse sentido, Del Bel apontou que tem crescido o número de aterros privados para esses resíduos no País. “Estão atendendo quase 100 municípios e uma população aproximada de 24 milhões de habitantes. Eram cinco unidades em 1997, dez anos depois passaram a 25 em operação, que estão recebendo cerca de 20 mil toneladas por dia. São em torno de 100 lixões extintos no Estado.”

Uma das grandes preocupações da atualidade, a gestão ambiental em empreendimentos hidrelétricos também não ficou fora do II EcoSP. Fernando Celso Sedeh Padilha, da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), destacou que a única garantia de redução de impactos ao empreendedor é um estudo do processo bem feito. E que, no planejamento econômico e técnico da obra, é preciso incorporar as questões socioambientais.

Na área agrícola, a Monsanto abordou o que vem fazendo para garantir sustentabilidade em sua atividade. A engenheira Gabriela Burian destacou a necessidade do envolvimento de todos para tanto. E que, seguindo essa ótica, na companhia, está em formação uma rede composta por 321 dos seus 2 mil colaboradores para pensar e construir coletivamente a almejada sustentabilidade. Ela salientou que é compromisso da Monsanto até 2030 aumentar a produtividade sem incrementar a utilização de recursos naturais e com redução do uso de insumos. Já a seu colega, Eugênio César Ullian, coube explanar as tecnologias em andamento para controle de insetos e ervas daninhas mediante o desenvolvimento dos polêmicos transgênicos.

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