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O teste, bem-sucedido, permitiu ver o propulsor entrar em ignição e queimar combustível por cerca de um minuto. Durante o teste, mais de cem medições foram feitas no equipamento, entre elas observações sobre vibração e temperatura.

Esses dados serão analisados por técnicos do CTA nos próximos dias para avaliar o desempenho do propulsor e o resultado das mudanças feitas nele depois do acidente em Alcântara.

"Foi um teste importante. Nós agora retomamos algo vital para nós, que é exatamente a propulsão de um foguete que possa levar satélites e que está dentro de nossa proposta estratégica. Com aquilo a que assistimos hoje, temos a possibilidade de ter o nosso satélite no ar já em 2012 ou 2015", disse Jobim, referindo-se ao satélite geoestacionário que o Brasil planeja construir.

O ministro disse que, a partir de agora, o processo de investimentos no programa VLS será acelerado e que se reunirá com o presidente para tentar elevar o valor repassado para o programa, que hoje é de cerca de R$ 50 milhões anuais.

Chamado S43, o propulsor testado ontem integra o segundo dos quatro estágios do VLS. Ele possui cerca de um metro de diâmetro, carrega 7.100 kg de propelente sólido e tem potência equivalente à de 700 carros populares.

O teste ocorreu cinco anos depois do incêndio no VLS-1 (Veículo Lançador de Satélites) na base de lançamentos de Alcântara, o CTA (Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial) realizou dia 21, em São José dos Campos (SP), o primeiro teste com um propulsor do foguete.

Uma ignição antecipada do propulsor, causada por uma pane elétrica, matou 21 técnicos na base maranhense em 2003, em um dos piores acidentes espaciais da história.

(Folha de SP, 21/10)

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