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Cresce Brasil

Revitalizar o parque industrial brasileiro, sem descuidar do necessário estímulo às indústrias voltadas à produção de equipamentos para a área da saúde, é um dos eixos apontados pelo projeto Cresce Brasil em reunião da FNE com o Ministério do Desenvolvimento Regional realizada a última terça-feira (4). O presidente da federação, Murilo Pinheiro, explicou também o eixo voltado à movimentar rapidamente a economia, com a retomada das obras para geração de empregos e impulso ao crescimento. 

Debate Cresce Brasil com o Ministério do Desenvolvimento RegionalAo apresentar o projeto,  Murilo enfatizou que a FNE está pronta para uma força tarefa, de forma voluntária em todos os estados onde está presente, para somar esforços aos governos federal, estaduais e municipais. Mas pediu atenção às mudanças na lei do saneamento, em especial ao problemático artigo 16, colocando a FNE à disposição para oferecer dados técnicos e participar dos debates em relação àos ajustes necessários. 

A chefe da Assessoria Especial do Ministro do Desenvolvimento Regional, Veronica Sánchez (foto)  discorreu sobre o processo para chegar ao projeto de marco regulatório do saneamento, incluindo uma consulta pública aberta pelo ministério (o)  e falou dos diversos problemas para se fazer chegar à universalização em 2033. As soluções, segundo ela, dependerão de esforços públicos e privados e investimentos assegurar água e esgoto nas casas brasileiras.Há, segundo ela, diferenças entre estados e municípios, de capacidade das  empresas para prestar os serviços.

O assunto foi tratado também pelos diretores da FNE, que reafirmaram as preocupações da FNE manifestadas em nota pública,  e pontuaram reivindicações técnicas dos engenheiros, nos diversos estados do país, em relação às necessidades das empresas de saneamento e da população. O saneamento, explicaram, deve ser tratado como prioridade, que envolve não só a saúde mas a dignidade dos cidadãos. E para isso, é preciso pensar em “um saneamento do futuro, para todos os brasileiros”.

Destacando o caráter apartidário da FNE, Murilo falou da importância de uma aproximação das instâncias de governo com as propostas e reivindicações das entidades para o desenvolvimento de projetos, lembrando que as lutas da engenharia nacional são aliadas à saúde, qualidade de vida, oportunidades de emprego, distribuição de renda, progresso, desenvolvimento e crescimento do país. 

Verônica reconheceu nas obras paradas um grande problema, pela quantidade enorme, muitas da competência dos estados e municípios. E a retomada exigirá resolver inúmeros problemas, passando por planejamento, execução e mesmo de funcionamento após prontas, a exemplo das escolas, creches, e UPAs. Ela assegurou abertura da pasta para receber as contribuições das áreas técnicas e dialogar com iniciativas como da FNE em relação ao Cresce Brasil.

O assessor especial do ministro, Weibson Gomes, informou que um grande levantamento que está sendo feito por empresa de consultoria, em parceria,  para saber a situação de todas as obras no país, avaliação, necessidades, etc. A partir dos dados, segundo ele, será possível propor novos modelos  parcerias para melhor adequação de fundos, públicos e privados, concessões, etc.  Sua expectativa é de um grande debate sobre o assunto em breve, com workshops e participação aberta às entidades e profissionais que possam contribuir.

Junto com Murilo, participaram os diretores da FNE Carlos Bastos Abraham, João Carlos Gonçalves Bibbo, Fernando Palmezan e a secretária da presidência, Paula Bortolini.

 

Comunicação FNE com informações de Paula Bortolini.

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