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ambev impressora 3dA Ambev se uniu ao hospital Sírio-Libanês e ao Hospital das Clínicas, de São Paulo, para desenvolver um videolaringoscópio, equipamento capaz de ajudar médicos no cuidado com pacientes diagnosticados com Covid-19. O objeto auxilia na intubação de pessoas com o quadro respiratório mais agravado e é essencial para proteger os médicos da exposição ao vírus.

A cervejaria usou 30 impressoras 3D localizadas em sua fábrica em Guarulhos, na região metropolitana da capital paulista, para desenvolver o equipamento. O videolaringoscópio, feito em parceria com a startup Forge, possui uma câmera que envia as imagens captadas direto para um aparelho celular ou computador. 

Com a produção feita em território nacional, o produto, antes comprado de mercados estrangeiros, teve seu valor reduzido de cerca de US$ 2 mil para R$ 40 por unidade. O preço é 270 vezes mais barato que os importados. 

“Desde o início da pandemia no Brasil, dei um desafio claro para todo o time: usar nossa capacidade e recursos para ajudar o Brasil a enfrentar esse momento. O time buscou parceiros no nosso ecossistema e encontrou essa solução incrível que protege os médicos e médicas que estão na linha de frente”, afirmou Jean Jereissati, CEO da Ambev, em nota. 

O projeto contou com a coordenação da doutora Claudia Simões, do Sírio-Libanês. Segundo Claudia, o equipamento já foi aprovado nas primeiras avaliações do Inmetro e está em fase final de testes. Ele foi testado em modelos manequins e agora aguarda a certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As primeiras avaliações em estudo clínico vão acontecer no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e no Instituto Central, ambos integrantes do complexo hospitalar do Hospital das Clínicas de São Paulo.

“Estamos mapeando outras instituições públicas de saúde que podem se beneficiar do equipamento”, ressaltou a doutora. 

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