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banco mundial covidNovo estudo do Grupo Banco Mundial traz análises que visam contribuir para o diálogo contínuo sobre políticas públicas em resposta à pandemia de Covid-19 e à crise econômica e ajudar os formuladores de políticas públicas a elaborar medidas para o futuro.

O documento considera dados e políticas adotadas ou anunciadas até o dia 25 de junho de 2020 e avalia os impactos para a população mais pobre e vulnerável, pequenas e médias empresas, governos subnacionais, setor de infraestrutura, setor financeiro, aprendizagem e educação entre outros.

Além disso, busca identificar possíveis medidas que possam tratar as vulnerabilidades remanescentes no combate à pandemia.

Novo estudo do Grupo Banco Mundial, lançado em 10 de julho, traz análises que visam contribuir para o diálogo contínuo sobre políticas públicas em resposta à pandemia de COVID-19 e à crise econômica e ajudar os formuladores de políticas públicas a elaborar medidas para o futuro.

O documento considera dados e políticas adotadas ou anunciadas até o dia 25 de junho de 2020 e avalia os impactos para a população mais pobre e vulnerável, pequenas e médias empresas, governos subnacionais, setor de infraestrutura, setor financeiro, aprendizagem e educação entre outros. Além disso, busca identificar possíveis medidas que possam tratar as vulnerabilidades remanescentes no combate à pandemia.

Acesse aqui o estudo completo “COVID-19 no Brasil: Impactos e Respostas de Políticas Públicas”.

A pandemia da Covid-19 está expondo o Brasil a um desafio sem precedentes. Para conter a pandemia, o Brasil, assim como quase todos os outros países, implementou medidas para retardar a propagação do vírus (ou “achatar a curva”) na tentativa de evitar sobrecarregar o sistema de saúde com um grande número de pacientes em estado grave. Embora o Brasil tenha um dos sistemas de saúde mais robustos da América Latina, a capacidade é bastante desigual em todo o país.

A propagação do vírus em áreas mais pobres e com menor capacidade de atendimento médico, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, apresenta uma ameaça à capacidade de resposta do sistema aos aumentos da demanda por serviços. Isso aumentaria a pressão sobre o sistema de saúde pública já superlotado, colocando em risco mais vidas, particularmente entre os pobres e vulneráveis.

Mesmo antes da crise, o Brasil não havia se recuperado totalmente da recessão de 2015/16 e o espaço fiscal era limitado. Conquistas importantes para colocar o país no caminho da reconstrução de suas reservas fiscais, como a aprovação do teto dos gastos de 2016 e a reforma da previdência de 2019, não tiveram tempo suficiente para dar frutos antes da Covid-19 assolar o mundo e o Brasil.

A pandemia e a consequente resposta da política de saúde resultaram essencialmente em dois choques para o Brasil: um choque ex­terno, incluindo demanda e preços externos, e um choque interno, pois a demanda e a oferta foram afetadas pela decisão dos consumidores de evitar interações físicas, bem como pe­las restrições sobre as atividades econômicas impostas para evitar o contágio.

Além disso, como exportador líquido de petróleo, o Brasil também foi atingido pelo choque no preço dessa commodity. Devido a uma forte queda na deman­da, os preços do petróleo caíram pela metade, e alguns contratos chegaram a números ne­gativos em abril de 2020. O resultado desses três choques é a maior recessão já registrada no Brasil.

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Foto: Banco Mundial.