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O vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), Alberto Broch, cobrou hoje (18) da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, o já prometido plano de habitação para áreas rurais.

O governo teria se comprometido em maio desse ano, quando ocorreu o movimento Grito da Terra, de apresentar em 30 dias uma proposta para as famílias rurais, para a construção de casas e a melhoria das residências já existente. No entanto, de acordo com Broch, nenhuma proposta foi apresentada.

“Nós negociamos um programa de habitação. Nós não chegamos a negociar os números de habitação rural nem valores. O programa não existe. Nós queremos o programa. Nós queremos que se comece”, disse Broch, ao sair da reunião com a ministra.

De acordo com o vice-presidente da Contag, Dilma se comprometeu em levar o assunto ao conhecimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e conversar com os ministros das áreas afins. Amanhã (19), Broch conversará com o ministro das Cidades, Márcio Fortes, sobre o assunto.

“Nós, agricultores, esperamos que o ministro das Cidades nos responda positivamente a essa pauta, já negociada no Grito da Terra”, declarou Broch. De acordo com ele, os agricultores familiares esperam que o governo contemple, no plano, várias faixas de renda no campo.

“Temos agricultores que necessitam de muitos subsídios, outros, têm capacidade de arcar com as prestações. Esse plano tem que contemplar as diferenças que temos no campo brasileiro. Precisamos de acesso a uma política para que o agricultor possa melhorar a sua casa, possa produzir alimento, possa continuar no campo com maior dignidade, possa permanecer no campo. Esse programa tem que significar casa para aqueles que não têm ou melhorias para aqueles que têm uma casa muito ruim”, disse Broch.

A Contag estima que o déficit habitacional no campo no Brasil possa chegar a cerca de 400 mil habitações. “Nós ainda estamos fazendo esse levantamento, mas algumas fontes falam entre 300 mil a 400 mil habitações”, estimou Alberto Broch.

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