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Técnicas de fotogrametria e impressão 3D, além de conhecimentos em arqueologia e pesquisas históricas permitiram a reprodução do rosto de um habitante do Rio de Janeiro de 2 mil anos atrás.  De acordo com o bioarqueólogo Murilo Bastos, do Museu Nacional, a ideia era promover empatia das atuais gerações com antepassados que viveram antes dos indígenas tupinambás e, com isso, valorizar a preservação dos sítios arqueológicos.

O rosto humano foi recriado a partir de um dos crânios melhor conservados do sítio arqueológico Sambaqui Zé do Espinho, que acredita-se seria um local destinado a sepultamentos. O esqueleto utilizado era de um homem de cerca de 38 anos de idade, de estatura bem baixa, de não mais de um metro e meio e com sinais de grande atividade física no dorso superior (possivelmente um remador dos mangues da região onde vivia, atual Guaratiba, no Oeste do Rio de Janeiro..

Alguns detalhes foram introduzidos por suposição, como a pele bronzeada, olhos oblíquos e os cabelos lisos - uma vez que esses habitantes viviam ao sol e são antepassados dos povos indígenas conhecidos. O resultado final foi apresentado na quinta-feira, 22, no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) O homem ganhou nome de Ernesto, em homenagem ao paleólogo Ernesto de Salles Cunha, falecido em 1977.

Redação FNE

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