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Abraham e Florentino - FNE O presidente em exercício da FNE, Carlos Bastos Abraham, e o diretor Antonio Florentino, participam até esta quinta-feira (5)  de uma das mais movimentadas edições  da Feira Nacional de Saneamento (Fenasan) dos últimos anos, que debate "Saneamento Ambiental: Desenvolvimento e Qualidade de Vida na Retomada do Crescimento”. A junção do Congresso ABES com a Fenasan 2017 e um novo formato deu aos visitantes a possibilidade de circular entre debate e exposições, já que pela primeira vez os auditórios de palestras magnas e painéis  estiveram no no mesmo piso da Feira. Algumas exposições concorridas mostraram inovações da Sabesp - anfitriã do evento, ao lado de stands de empresas e cidades.

A abertura, na segunda-feira (2),  impressionou pela apresentação de um vídeo retrando "a precariedade do saneamento no Brasil, como a ingestão de água sem tratamento, esgotos a céu aberto, enchentes, hospitais superlotados, tendo a pessoas em situação de risco como protagonistas e com os apelos de quanto é necessário se investir em saneamento, para se garantir saúde e qualidade de vida à população".

Desafio da universalização

O presidente da ABES, Roberval Tavares de Souza, abordou os índices do saneamento nacional, com ênfase em um novo ranking a ser lançado pela entidade mas alertou para algumas regiões com números alarmantes em tratamento de água, esgotamento sanitário, tratamento de resíduos e manutenção de águas pluviais; que formam a base de um setor consistente, para que a meta de universalização seja alcançada até 2036; advertindo que empresas públicas não são moedas de troca e clamando por mais investimentos e oferecimento de capacitação no setor. O Congresso reuniu debates e paineis sobre políticas públicas, o caso dos rios invisíveis descobertos pelo Coletivo Rios e Ruas em São Paulo, e uma experiência coletiva de manejo da água na região do Rio Eufrates, no Oriente Médio.

Painel dos presidentes

 

Na quarta-feira (4), um painel especial reuniu presidentes de várias companhias de saneamento, de estados, municípios e privadas,   e contou com a presença do ministro das Cidades, Bruno Araújo, para debaterem a aplicação da nova Lei das Estatais e também desafios da regulação do setor. O ministro fez um pronunciamento considerado positivo, ao abrir as portas para o setor e o. debate concorrido evidenciou que as necessidades  em saneamento dependem da participação de todos os segmentos. "Com o tamanho do déficit  do País, existe espaço tanto para os serviços municipais, quanto para as estatais e as companhias privadas", avalia Carlos Abraham, para quem o segredo é todos se unirem pela universalização emergente do saneamento. "Precisamos de R$ 500 bilhões até 2033. Ou seja, R$ 20 bi ao ano para melhorarmos as condições de saúde no País" - explica o dirigente da FNE.

 

Rumo a 2018

O próximo ano será marcado pela realização do Fórum Mundial da Água, e a participação foi discutida no Congresso ABES Fenasan, inclusive com um premio ao final em forma de inscrição no evento. Outra agenda para 2018 é a realização da próxima Fenasa, que ocorrerá no Expo Center Norte – Pavilhão Branco, de 18 à 21 de setembro.  A informação foi divulgada pelo presiente A AESabesp, Olavo Sachs, ao assinar uma parceria com a IFAT, a maior feira global de soluções ambientais, que trará novas experiências e cooperações sobre o mundo da tecnologia para o saneamento, no mercado brasileiro.

A IFAT é conhecida mundialmente como uma grande rede de feiras do setor que ocorre por diversos países pelo mundo, como: Alemanha, China, Índia, África do Sul, Turquia e agora no Brasil. Participaram da assinatura os representantes da IFAT, Christian Rocke e Collin Davis.