sociais

logos

Cresce Brasil

Sócia da Petrobras no projeto para o megacampo de Tupi, na bacia de Santos, a empresa britânica BG informou em nota do dia 7 de fevereiro, que as reservas de petróleo e gás do campo, localizado na bacia de Santos, têm potencial para atingir de 12 bilhões a 30 bilhões de barris.

Matéria de Pedro Soares, na Folha de SP informa que antes a BG estimava as reservas entre 1,7 bilhão e 10 bilhões. A nova estimativa da empresa, que tem 25% do campo, supera as projeções iniciais da Petrobras, que apontavam para um reservatório de 5 bilhões a 8 bilhões de barris. A Folha informa também que as previsões da petroleira britânica foram confirmadas pela portuguesa Galp, outra sócia, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários de Portugal. A Galp tem uma participação de 10% no projeto.

Ao todo, as reservas da Petrobras no Brasil chegam a 13,9 bilhões de barris. Ou seja, se a estimativa de BG e Galp estiver correta, Tupi tem potencial para até dobrar o volume de óleo e gás que poderá ser extraído do subsolo brasileiro.

A discrepância das estimativas da Petrobras e de suas sócias pode ser explicada por uma diferença de critério adotado. A estatal divulgou o volume de óleo recuperável, ou seja, possível de ser extraído do subsolo. Já as companhias européias anunciaram o volume total que existe sob o mar, que, em geral, não pode ser totalmente extraído.

Maior descoberta da história da estatal, o campo está localizado na chamada camada pré-sal, nova e promissora fronteira exploratória do subsolo marinho brasileiro. A área se estende ao longo dos litorais dos Estados de Santa Catarina ao Espírito Santo (bacias de Santos, Campos e Espíritos Santo). Fica abaixo de uma espessa camada de sal -sobre ela se concentrava até agora a exploração de petróleo no Brasil.

Quando anunciou o tamanho estimado da descoberta de Tupi, em novembro do ano passado, a Petrobras informou que a descoberta colocava "o Brasil como uma das mais importantes áreas petrolíferas do mundo". A estatal foi a única empresa do mundo a perfurar rochas na camada pré-sal. (Com dados da Folha de SP, de 08/02/08)

Autor: Petrobras

Adicionar comentário


logoMobile