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A sede da agência binacional Alcântara Cyclone Space (ASC) foi inaugurada quarta-feira, no conjunto 603 do Edifício Corporate Financial Center, Setor Comercial Norte, em Brasília (DF) e faz parte do programa espacial brasileiro.

A empresa é responsável pela operação do Sistema de Lançamento do foguete Cyclone-4, pela comercialização global de serviços de lançamento via Cyclone-4 e pela criação de demandas para os lançadores Cyclone-4 e de seus centros de serviço.

O Projeto Cyclone-4 foi estabelecido para o desenvolvimento de um Veículo Lançador avançado e de um Sistema de Lançamento Espacial a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, e objetiva suprir os programas brasileiros e ucranianos, sendo também extensivo a outros países. O Brasil e a Ucrânia, parceiros no projeto, poderão assim adquirir a capacidade de lançar seus próprios veículos e satélites, atendendo requisitos de segurança, entre outros, e garantindo acesso independente ao espaço com fins pacíficos.

O mercado internacional de lançamentos de satélites tem crescido consideravelmente nos últimos anos. Tal vantagem tem atraído diversos países interessados em estabelecer acordos, tendo em vista possibilitar lançamentos de satélites em bases comerciais de forma a participar do mercado internacional.

O Brasil se apresenta neste concorrido mercado como um dos parceiros mais atraentes, tendo em vista sua privilegiada situação geográfica, que lhe permite reduzir consideravelmente os custos de uma operação para colocação de um satélite em órbita equatorial. Isso se deve à região de Alcântara, que apresenta importante vantagem competitiva em relação a outros centros de lançamentos no mundo.

Sua localização é estratégica - a apenas 2 graus ao sul do Equador. Tem extensa costa marítima, permitindo uma economia de até 30% no custo de lançamentos, se comparados com outras bases, além de outras condições favoráveis, como as características meteorológicas estáveis e baixa densidade demográfica.

O investimento inicial de cada país é de US$ 4,5 milhões. O Tratado estabelece ainda que os dois países devem integralizar o capital da empresa até um total de US$ 105 milhões.

(Fonte: Assessoria de Imprensa do MCT)

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